Estado discute combate à mortalidade materna e infantil
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O secretário da Saúde, Osmar Terra, abriu hoje (28), à tarde, em Porto Alegre, o Seminário Estadual do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. O evento, realizado em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Associação dos Secretários e Dirigentes Municipais da Saúde (Assedisa), tem por objetivo a construção de ações conjuntas entre os governos federal e estadual para o enfrentamento da mortalidade materna e infantil. Terra considerou um absurdo a morte no parto ou durante a gestação, já que quase todas as situações de risco são evitáveis. Parto não é doença e mesmo doenças como diabetes e hipertensão durante a gravidez podem ser prevenidas, tratadas ou ter seu risco diminuído drásticamente com um pré-natal bem feito, afirmou Terra. Ele também salientou que, no Rio Grande do Sul, a redução da mortalidade infantil e, por conseqüência, da materna, é prioridade de governo. A meta é chegar a 2006, com menos de dez óbitos em cada mil nascidos vivos no Estado. O coordenador do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal do Ministério da Saúde, Adson França Santos, ressaltou o esforço do Governo do Estado na manutenção de um dos índices mais baixos do país (15,9 óbitos em cada mil nascidos vivos, em 2003). Adson lembrou que há duas décadas não há alteração do índice nacional e que países como o Chile, Espanha e Portugal levaram mais de duas décadas para registrar mudanças nos seus coeficientes de mortalidade infantil. Por isso, a determinação do governo estadual em diminuir ainda mais este coeficiente pode fazer do Rio Grande do Sul um exemplo para todo o Brasil, assegurou. O evento prossegue nesta terça-feira (29), a partir das 9h, na sede da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs, na Rua Marcílio Dias nº 574, em Porto Alegre) com a Apresentação da Metodologia do Pacto para a Redução da Morte Materna e Neonatal. O encerramento será às 17h.