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Embarcadas 8,5 mil toneladas de arroz no terminal da Cesa em Rio Grande

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A companhia estadual de Silos e Armazém após a reforma da esteira e carregador, depois de 11 anos, volta a embarcar arroz para África do Sul, no Porto de Rio Grande.
Silos e Armazém em Rio Grande - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini

O governo do Estado, por intermédio da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), realizou nesta sexta-feira (13), às 9h, no Porto de Rio Grande, carregamento de 8,5 mil toneladas de arroz para a África. De acordo com o presidente da companhia, Juvir Mattuella, com essa carga, já somam 137 mil toneladas de produtos embarcados desde junho.

Para viabilizar as melhorias foram investidos a partir de março quase R$ 500 mil na recuperação da esteira de carregamento do terminal. O equipamento estava desativado havia mais de 20 anos, bem como a torre e a balança de fluxo. Matuella observou ainda que a transformação da unidade da Cesa em terminal de exportação em Rio Grande era antiga reivindicação do setor. Com a medida, os produtores confiam que o Estado poderá exportar 10% da safra e se consolidar como grande mercado mundial do cereal nos próximos anos.Dentro das ações do Programa do Arroz feitas pelo Executivo, foram investidos R$ 470 mil.

A remodelação foi feita em parceria com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), com apoio da Superintendência do Porto de Rio Grande. Até o momento, explicou o presidente da Cesa, já foram investidos quase R$ 1 milhão na recuperação do terminal da companhia no Porto de Rio Grande. Com capacidade de estocagem de 60 mil toneladas de grãos, o armazém reduz custos e número de caminhões nas rodovias. Cada barco utilizado no transporte de arroz representa 160 jamantas. A iniciativa representa 30% de economia no frete.

No dia 15 de outubro deste ano, Mattuella anunciou à governadora Yeda Crusius que a Cesa estava novamente habilitada a participar de programas nacionais em benefício direto de milhares de pequenos e médios produtores do Rio Grande do Sul. Para isso, a companhia foi reestruturada e as dívidas foram regularizadas. A empresa era impedida de operar com a União por constar no Cadastro Informativo de Créditos Não-quitados do Setor Público Federal (Cadin).

No atual governo, o órgão teve sua dívida repactuada e colocou em dia débitos atrasados com Receita Federal, INSS, FGTS e prefeituras, referentes a passivos de mais de 15 anos no montante de R$ 600 mil. A Cesa voltou a ter acesso a programas como os de armazenagem, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento, e aquisição de alimentos. 

A companhia também realiza contratação emergencial de 75 pessoas e adequação da empresa à nova lei de armazenagem, tornando-a mais competitiva. Graças à visão da governadora e os investimentos, o terminal pode, após 11 anos, voltar a embarcar cargas para exportação, afirmou o presidente da Cesa.

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