Dragagem já limpou 1,7 milhão de m³ no Porto do Rio Grande
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A dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto do Rio Grande já limpou 1,7 milhão de metros cúbicos de sedimentos em 30 dias de atividades. A operação permitirá que sejam implementadas readequações e melhorias de ampliação do canal do porto, que mantém relações comerciais com 180 países. A obra foi contratada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, e é executada pelo consórcio formado entre as empresas Dragabrás e Jan De Nul.
"Um mês de obra e fazemos uma avaliação muito positiva do andamento. Os pontos mais críticos de assoreamento foram enfoque num primeiro momento, mas já é possível dizer que o resultado é de mais segurança na navegação", afirmou o diretor Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG), Janir Branco. Até esta quarta-feira (28), haviam sido dragados 1.699.283 metros cúbicos (ou 10% da operação).
Foram feitos 191 ciclos de sucção dos sedimentos para serem despejados no sítio de descarte licenciado pelo Ibama, a cerca de 20 quilômetros da costa. "A Superintendência possui fiscalização em tempo integral dentro da draga. Um trabalho de 24 horas por dia do corpo técnico da SUPRG. Fique registrado que os servidores da casa fazem toda a fiscalização para que o processo tenha o máximo de qualidade", garantiu Branco.
Meio Ambiente
A Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do porto acompanha os programas ambientais que garantem o cumprimento da licença de operação do complexo portuário, o que inclui itens específicos da dragagem. "Um dos principais programas é o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), que participa de tudo o que acontece no ambiente do canal de acesso e da praia", finalizou o superintendente.
Dragas
Até o momento, a operação é executada pela draga Pearl River, com capacidade de cisterna para até 24 mil metros cúbicos de sedimentos. Na sexta (30), a draga Kaishuu - que está se deslocando do Rio de Janeiro - deve atracar no Porto Novo. A máquina entrará em operação neste sábado (1º) para auxiliar a Pearl River.
Texto: André Zenobini/SUPRG
Edição: Gonçalo Valduga/Secom