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Defesa Civil estadual coordena ação em 27 municípios da região Sul e da Costa Doce

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Card em fundo cinza, no qual há no centro a logo oficial da Casa Militar e da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Ele é formado por um círculo dentro do qual há um triângulo com três bonecos, dois grandes e um pequeno. No centro, dos dois lados do círculo há a imagem de uma coluna. Compondo o círculo estão as palavras Casa Militar, na parte de cima, e Defesa Civil RS, na parte de baixo. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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A Defesa Civil estadual instalou, em Pelotas, um Gabinete de Gestão Integrado Regional no Nono Batalhão de Infantaria Motorizada, espaço que divide com meteorologistas e professores da Faculdade de Meteorologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). É do local que monitora a situação das águas, faz a distribuição de doações, recursos e equipamentos, além de articular contatos com prefeituras e instituições da região.

A Defesa Civil da Região Sul e Costa Doce é responsável pela interlocução entre 27 municípios, dos quais cinco estão em estado de calamidade pública: Arambaré, São Lourenço do Sul, Pelotas, Rio Grande e São José do Norte. Os trabalhos na área começaram em 4 de maio, quando a água da Lagoa dos Patos começou subir.

“Naquele momento, era necessário que nos reuníssemos com pessoas envolvidas com meteorologia e hidrologia, agregando dados oficiais da Sala de Situação do governo do Estado, para que, ao trocar informações com as universidades, pudéssemos saber o que podia acontecer”, explicou o coordenador regional da Defesa Civil, Márcio Facin.

Com isso, os municípios se prepararam e foram entregues centenas de colchões, necessários para a montagem dos abrigos públicos. “Com a elevação efetiva das águas e a consequente movimentação das pessoas para abrigos e residência de amigos e parente, nós passamos para um segundo momento, no qual temos que abastecer as pessoas com aquilo que é necessário, encaminhando água e cestas básicas”, detalhou Facin.

As águas deram uma trégua no Sul do Estado. Nesta sexta-feira (17/5), às 9h, o Canal São Gonçalo estava em 2,94 metros. Ele é uma das principais vias fluviais que margeiam a cidade de Pelotas e chegou a alcançar 3,02 metros na quinta-feira (16/5). No mesmo intervalo, a Lagoa dos Patos variou de 2,79 para 2,65 metros. Segundo as informações do Laboratório HidroSens, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Contudo a situação se agravar nos próximos dias, já que o nível das águas deve voltar a subir, exigindo atenção e trabalho redobrados da Defesa Civil. O nível da Lagoa dos Patos deve ter variações pequena até segunda-feira (20/5), voltando a subir até atingir o maior patamar na quarta-feira (22/5). Esse prognóstico foi publicado na décima edição do Boletim de Acompanhamento do Fenômeno Climático Extremo no Estado do RS, divulgado em 16 de maio, pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom RS

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