Defesa Civil alerta para procedimentos em ocorrências de tornados
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O coordenador da Defesa Civil Estadual e chefe da Casa Militar do Governo do Estado, coronel Paulo Roberto Osório, disse, hoje (4), que apesar de todas as tecnologias existentes no campo da meteorologia, a formação de tornados - como os ocorridos em Criciúma, Santa Catarina - não são previsíveis. Não há como prever a chegada deste tipo de evento, diferentemente do que ocorre quando registramos a existência de ciclones e furacões, por exemplo, ressaltou. Osório disse ainda que a melhor atitude a ser tomada em situações à que ocorreu no Estado catarinense é abrigar-se em locais cobertos e seguros e não se deslocar para onde está havendo tornado. O fenômeno climático forma-se apenas no continente em função de nuvens de chuvas, de maneira rápida. Normalmente, é registrado em regiões onde há calor e umidade, sendo comum sua ocorrência no Sul. Segundo o meteorologista do Centro de Climatologia Urbana de São Leopoldo, Eugênio Hackbart, na região de Criciúma houve uma combinação de fatores específicos - aquecimento do ar da planície ao mesmo tempo em que foi registrado um sistema de baixa pressão. A formação de nuvens estava vinculada à circulação de ar na superfície juntamente com o ar frio em altitude, afirmou. Hackbart salientou que não há previsão de qualquer precipitação climática que possa propiciar a formação de um tornado no Estado. De acordo com o meteorologista, as altas temperaturas e o excesso de umidade podem causar chuvas e ventos. São esperadas, para os próximas dias, temperaturas em torno dos 40°C. O calor será intenso com ocorrência de chuvas, prevê. Osório sugere que as pessoas mantenham cautela e previnam-se. É importante que a população tome medidas preventivas, após a confirmação de que haverá a pancada forte de chuva na sua região. Por exemplo, desligar a corrente elétrica e abrigar-se durante a chuva e o vento, adverte.