O governo do Estado concluiu nesta quarta-feira (12), em Pelotas, uma série de reuniões para apresentação da versão preliminar dos cadernos de regionalização do Plano Plurianual 2008-2011. Em nove encontros, cerca de 300 lideranças regionais, incluindo dirigentes dos coredes, prefeitos, representantes de universidades, de associações comerciais, industriais e do setor primário, e de outras entidades artífices do processo de desenvolvimento regional debateram com o Estado o planejamento regionalizado das ações de governo. Os cadernos de regionalização pretendem trabalhar a redução das desigualdades e induzir o desenvolvimento econômico e social da região e deverão ser publicados até o dia 23. A reunião de Pelotas tratou das ações regionalizadas no PPA para a Região Funcional 5, formada pelo Corede Sul. Dos 89 programas que integram o Plano Plurianual 2008-2011, 42 foram regionalizados para a RF 5. Já das 647 ações previstas no plano, 140 foram definidas para a região, agregando 260 dos 928 produtos integrantes do PPA. Com a disposição de acertar na totalidade do planejamento regional, estamos apresentando uma proposta concreta, baseada no princípio da transparência. Não acreditamos mais em um modelo de desenvolvimento centralizado, sem parceria, que faz com que o governo se afaste da proposta correta, afirmou a secretária adjunta do Planejamento e Gestão, Ana Severo, para as cerca de 40 pessoas presentes à apresentação em Pelotas. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pelotas, Carlos Mário Santos, representando o governo municipal, destacou que a região tem que começar a pensar unida, explorando todas as potencialidades para desenvolver a região Sul do Estado. Participaram da reunião o diretor técnico da secretaria de Ciência e Tecnologia do RS, Dario Francisco Azevedo, o presidente do Corede Sul, Donato Laudelino da Rosa Neto, e o prefeito do Chuí e vice-presidente da Azonasul, Hamilton Silvério Lima. Visão estratégica da Região Funcional 5 A RF 5 ocupa 17% do território, tem 8,1% da população do Estado e responde por 6,1% do PIB gaúcho. A visão estratégica prevê aumentar o potencial do porto de Rio Grande e a reverberação dos seus impulsos e revitalizar a diversificada base produtiva existente.