Compras por pregão eletrônico da Saúde servem como modelo
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O governo do Estado quer transformar o Rio Grande do Sul em centro de excelência de compras públicas até 2010. A meta foi informada por técnicos da Secretaria da Fazenda durante a apresentação do relatório final sobre a avaliação integrada dos processos de compras que comparou os modelos locais aos de outros estados brasileiros. O levantamento, realizado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial, contratado pelo governo gaúcho, vai contribuir na elaboração do Reprojeto dos Processos e das Estrutruras do Sistema de Compras. A diretora substituta do Departamento Administrativo da Secretaria da Saúde, Vera Oliveira, e a chefe do Setor de Compras, Luciana Deros, acompanharam a exposição. Elas ouviram dos técnicos que as compras de medicamentos por pregão eletrônico, com registro de preços feitos pelo setor de compras, vinculado ao departamento administrado pela diretora Neusa Kempfer, é um dos modelos brasileiros feitos com muita qualidade, se comparado com os de outros setores públicos em diferentes estados do país, apontados no levantamento. Para o líder da Frente de Racionalização da Estrutura Administrativa do Estado, Heleno Cabral, o modelo de compras através de pregão eletrônico da Secretaria da Saúde é exemplo a ser seguido. Não tenho dúvidas de que no Reprojeto dos Processos, a contribuição da Secretaria de Saúde será muito grande, porque ela detém uma experiência bem-sucedida que as outras não detêm. Ela olha para o futuro e avalia o que faz, explicou ele. Segundo o agente fiscal da Comissão de Programação Orçamentária e Financeira da Secretaria da Fazenda, Elder Fin, para alcançar a excelência nas compras, o governo do Estado prevê posicionar o controle de todas as compras em uma única central, que hoje não existe. Será um sistema único de controle, mas que terá descentralização para secretarias que funcionam bem, como a Saúde e a Segurança. Essas, se tivessem seus departamentos de compras desativados, significariam uma perda para o Estado, pois funcionam bem, têm funcionários dedicados, e podem comprar melhor ainda, ressaltou ele. Temos objetivos práticos: reduzir os custos de um ano para outro em R$ 70 milhões, implementar cronogramas de pagamentos para a Saúde, por exemplo, que permitam a compra de medicamentos especiais e excepcionais de grandes laboratórios, com pagamentos nos prazos estipulados, acrescentou o profissional. Falando sobre a atuação da área de compras da Secretaria da Saúde, a diretora Neusa Kempfer disse que o sucesso se deve ao tripé capacitação, motivação e entusiasmo da equipe de servidores com os resultados alcançados. Concluir um pregão com o menor preço dos Estados é motivo de confraternização na equipe de compras, concluiu. Os próximos passos da comissão prevêem realizar reunião com a Câmara de Gestão, definir o órgão central de compras, as categorias e órgãos descentralizados e programar reuniões para reprojetar os processos.