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Com indeferimento de recursos, RS volta a ter bandeira preta no mapa definitivo da 35ª rodada

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DC35 mapa
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Com o indeferimento nesta segunda-feira (4/1) dos quatro pedidos de reconsideração ao mapa preliminar da 35ª rodada do Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul volta a apresentar em uma região a classificação mais alta prevista no modelo, depois de duas semanas sem bandeira preta.

No mapa definitivo desta rodada, com vigência a partir desta terça (5/1) até a próxima segunda-feira (11/1), a região de Bagé fica na cor preta, que representa risco altíssimo para coronavírus. Outras 13 regiões ficam em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto) e sete em bandeira laranja (risco médio) – Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Novo Hamburgo, Guaíba, Cruz Alta e Erechim.

Veja a classificação definitiva da 35ª rodada em 
https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br

Dentre as 21 regiões Covid, apenas Guaíba e Uruguaiana – que estão em bandeira laranja – não aderiram ao sistema de cogestão. O restante, incluindo Bagé, pode adotar protocolos próprios, elaborados pelas respectivas associações regionais, mas no mínimo iguais à bandeira anterior.

Confira os protocolos próprios de cada região em 
https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional

O risco altíssimo em Bagé é resultado da combinação entre a piora na ocupação de leitos por pacientes com Covid-19 na macrorregião Sul e o fato de a região apresentar bandeira preta no indicador de hospitalizações para cada 100 mil habitantes.

Isso culminou no acionamento da nova regra do Distanciamento Controlado: a salvaguarda de bandeiras vermelha e preta. Implementada a partir desta 35ª rodada, a regra tem o objetivo de garantir que os níveis de risco alto e altíssimo sejam aplicados quando a capacidade hospitalar está próxima do limite e se evite o esgotamento de leitos.

Avaliamos os dados e decidimos indeferir os pedidos de reconsideração para que as regiões fiquem com a cor no mapa de acordo com a gravidade da sua situação. As salvaguardas foram bem aplicadas e demonstram o nível de alerta por meio do mapa, que é o nosso objetivo no governo do Estado. Se as prefeituras consideram que devem ser mais flexíveis, podem adotar os protocolos da sua região”, afirmou o governador Eduardo Leite durante o Gabinete de Crise.

Nesta 35ª rodada, as regiões de Capão da Canoa, Porto Alegre, Santo Ângelo, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Caxias do Sul receberam bandeira vermelha no mapa preliminar acionada pela salvaguarda. A região de Bagé foi a única a ter acionada a salvaguarda de bandeira preta.

Regra 0-0

De acordo com o mapa preliminar da 35ª rodada, 360 municípios (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 8,2 milhões de habitantes, o que corresponde a 73,2% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes).

Desses, 126 municípios (510,9 mil habitantes, 4,5% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias, desde que a prefeitura crie um regulamento local.

São seis os municípios em bandeira preta (184,7 mil habitantes, 1,6% do RS), dos quais três (17,7 mil habitantes, 0,2% do RS) não registraram óbitos ou hospitalizações nos últimos 14 dias.

Clique aqui e acesse a lista de municípios que se encaixam na Regra 0-0.


RESUMO DA 35ª RODADA

BANDEIRA PRETA (1):
Bagé (em cogestão)

BANDEIRA VERMELHA (13):
Cachoeira do Sul (em cogestão)
Canoas (em cogestão)
Capão da Canoa (em cogestão)
Caxias do Sul (em cogestão)
Ijuí (em cogestão)
Lajeado (em cogestão)
Palmeira das Missões (em cogestão)
Passo Fundo (em cogestão)
Pelotas (em cogestão)
Porto Alegre (em cogestão)
Santa Cruz do Sul (em cogestão)
Santa Rosa (em cogestão)
Santo Ângelo (em cogestão)

BANDEIRA LARANJA (7):
Cruz Alta (em cogestão)
Guaíba
Erechim (em cogestão)
Novo Hamburgo (em cogestão)
Santa Maria (em cogestão)
Taquara (em cogestão)
Uruguaiana

Clique aqui e acesse o levantamento completo da 35ª rodada do Distanciamento Controlado após a análise de pedidos de reconsideração

Texto: Vanessa Kannenberg 
Edição: Patrícia Specht/Secom

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