Brum Torres reúne-se com diretores do BID e Bird
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O secretário da Coordenação e Planejamento, João Carlos Brum Torres, estará nessa quarta-feira em Washington para negociar com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com o Banco Mundial (Bird) a continuidade de projetos de financiamento internacional para o Estado. Brum Torres irá se reunir com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento para tratar do Prodetur, um dos projetos prioritários definidos pelo governo Rigotto. O secretário participará de um workshop organizado pelo BID para discutir o Prodetur, um programa de infra-estrutura turística e cooperação técnica entre RS, SC, PR e MS, através do Ministério do Turismo, que visa a desenvolver uma política de turismo, buscando a integração nacional e com o Mercosul. O RS deve investir US$ 120 milhões (sendo US$ 60 milhões do BID) para obras de saneamento e infra-estrutura em transporte, como a conclusão da Rota do Sol, a construção do aeroporto das Hortênsias e o asfaltamento de rodovia ligando a Serra Gaúcha à Catarinense. O Prodetur Sul deve potencializar o turismo em mais de 200 municípios do RS. Além das tratativas com o BID, Brum Torres se encontrará também com diretores do Banco Mundial. No encontro com o Bird, dois temas estarão em pauta: O Programa de Modernização da Gestão Pública e o RS Rural. O secretário de Coordenação e Planejamento irá buscar junto ao banco recursos para investir no Programa de Modernização da Gestão Pública, uma das prioridades do programa de governo da administração Rigotto. O objetivo é obter financiamento sem contrapartida, para investir na qualificação do serviço público do Estado. O ponto mais delicado do encontro é o RS-Rural. O governo está particularmente preocupado com a continuidade desse programa, voltado a famílias carentes do campo, que, no final do ano passado, teve US$ 10 milhões sacados indevidamente pela administração anterior. Os recursos foram destinados ao caixa único do Estado e não foram regularizados. O Banco Mundial está condicionando a liberação de US$ 45 milhões restantes do programa à regularização dessa situação. Infelizmente, a utilização de US$ 10 milhões de recursos do RS-Rural para cobrir despesas do caixa único está prejudicando a continuidade do programa, e poderá representar para o Estado a perda de parte do projeto, algo em torno de US$ 20 milhões em financiamentos internacionais. O Banco Mundial não aceita que recursos cedidos ao Estado tenham sido utilizados para outra finalidade que não o programa de combate à pobreza no campo. Vamos fazer nossa parte, buscando reverter essa situação, explica Brum Torres.