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BRDE participa do encontro anual do Banco do Brics com foco no financiamento do desenvolvimento sustentável

Atividade antecede cúpula do bloco de países que formam o chamado do Sul Global, no Rio de Janeiro

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A imagem mostra duas pessoas, aparentemente homens, de pé e sorrindo para a câmera em frente a um grande banner. Ambos estão usando ternos escuros. O banner, ao fundo, é predominantemente branco e exibe o logotipo do "New Development Bank" com a inscrição "10 years" (10 anos), e um cabeçalho vermelho com "NDB2025 - 10TH ANNUAL MEETING - RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 4-5, 2025". Abaixo, em letras grandes, está escrito "2025 NDB ANNUAL MEETING", seguido de um texto menor que parece ser o tema do evento: "Development: Fostering Innovation, Cooperation, and Impact through a Multilateral Development Bank for the Global South". Há um pequeno ícone de painéis solares no canto inferior direito do banner. Duas cordas de isolamento douradas com suportes escuros marcam o espaço à frente das pessoas.
Para Ranolfo Vieira Júnior "esta é uma cooperação estratégica em especial no apoio aos municípios de toda a região Sul" - Foto: Ascom/BRDE

Importante parceiro na política de diversificação de recursos que o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) adota nos últimos anos, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) reuniu governos, líderes empresariais e parceiros para debater os impactos da cooperação multilateral no crescimento econômico e social nas nações do Sul Global. A 10ª Reunião Anual do NDB ocorre na cidade do Rio de Janeiro, desde quinta-feira (4/7), e aborda os desafios de financiar o desenvolvimento sustentável e o apoio ao setor da inovação nos países emergentes.

O diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, e o diretor Financeiro do banco, João Paulo Kleinübing, participaram do encontro do NDB, na quinta-feira. Já no domingo (6/7), a cúpula receberá os chefes de Estado do bloco também na capital carioca. A primeira operação entre o BRDE e o chamado Banco do Brics, há pouco mais de dois anos, representou 134,6 milhões de euros em linhas de financiamento em obras de infraestrutura urbana e projetos sustentáveis. 

“É uma cooperação estratégica em especial no apoio aos municípios de toda a região Sul. Conseguimos firmar parcerias com diversas prefeituras em obras de pavimentação, drenagem e sinalização viária”, destacou Ranolfo. Para o presidente, ampliar a cooperação multilateral com o NDB será importante para financiar projetos relacionados aos impactos das mudanças climáticas nas cidades.

Um novo pedido já foi aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), colegiado que integra o Ministério do Planejamento e Orçamento. A segunda operação com o NDB corresponderá a cerca de 254,7 milhões de euros e aguarda as últimas definições sobre as regras do financiamento para avançar a negociação. Além de ampliar a possibilidade de crédito para obras nos municípios, a entrada dos recursos poderá auxiliar nos projetos de parceria público-privadas (PPPs) que o banco está liderando nos três estados do Sul do Brasil.

O Brics

O Brics é um grupo formado por 11 países membros e outros parceiros que funciona como foro de articulação político-diplomática do Sul Global e de cooperação em várias áreas. A criação do NDB ocorreu em 2015, durante a sexta cúpula realizada também no Brasil. A cúpula deste ano deverá discutir temas como cooperação em saúde global, comércio, investimento e finanças, mudança do clima, governança da inteligência artificial, reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança, além do desenvolvimento institucional do Brics.

Texto: Ascom/BRDE
Edição: Secom

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