Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

BNDES detalha linhas de financiamento para municípios

Publicação:

Técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estiveram hoje (8), na sede da Agência Gaúcha de Fomento, em Porto Alegre, para detalhar as linhas de financiamento do banco e os critérios de enquadramento para a concessão de crédito às prefeituras gaúchas, nas áreas de infra-estrutura urbana, investimentos sociais e máquinas e equipamentos. O principal objetivo da oficina, que reuniu técnicos da Agência Gaúcha de Fomento (AGF) e da Secretaria da Coordenação e Planejamento (SCP), co-promotora do evento, foi aprimorar a execução do programa RS Municípios. Este encontro visa fortalecer a ação do RS Municípios. Para que o repasse aconteça de forma efetiva, é preciso haver uma sinergia entre o perfil de projetos que o BNDES financia e os projetos que a Agência Gaúcha de Fomento financia, disse o secretário da Coordenação e Planejamento, José Henrique Paim Fernandes. Para o diretor-presidente da Agência, Eduardo Maldonado Filho, a reunião estreita a relação entre o Governo do Estado e o BNDES, dando maior agilidade no financiamento para o setor público. O superintendente da área de Desenvolvimento Social do banco, Pedro Duncan, destacou que a missão da instituição é promover o desenvolvimento do país, com ênfase no desenvolvimento social e urbano. A nossa meta é liberar, em 2005, R$ 5 bilhões para esta área social, afirmou. O programa já identificou uma demanda de R$ 140 milhões por parte dos municípios gaúchos. Dos cerca de 100 projetos recebidos pela Agência Gaúcha de Fomento, dez já estão em análise no BNDES. Com esta reunião pretendemos qualificar o apoio a projetos para municípios que integrem infra-estrutura urbana com creches, escolas e galpões de reciclagem voltados para a população de baixa renda, afirmou Sérgio Kapron, diretor de Operações da Agência, que abordou em painel a competência e as diretrizes da instituição. Ponto comum entre os representantes do Estado e do BNDES é a necessidade do gestor municipal atuar como gestor social, mas também, e principalmente, como gestor de desenvolvimento. O secretário José Henrique informou que no Rio Grande do Sul, atualmente, na política de relação do Estado com os municípios, há convicção de que a formulação das políticas que não tenham a participação do poder local estão fadadas ao insucesso.
Portal do Estado do Rio Grande do Sul