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Aumenta o número de pontos impróprios para banho no Litoral Norte

Publicação:

Boletim Balenabilidade 6 19jan2024
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Pela segunda semana consecutiva, o Litoral Norte gaúcho tem pontos impróprios para banho. É o que aponta o sexto boletim da temporada 2023/2024 do projeto Balneabilidade, divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nesta sexta-feira (19/1). Dos 87 pontos analisados no Estado, 72 estão próprios e 15 estão em condição imprópria, sendo cinco em praias da região – dois a mais do que o registrado no boletim anterior.

Locais com condição imprópria para banho

  • Candelária: Balneário Carlos Larger - Rio Pardo
  • Dom Pedrito: Praia Passo Real - Rio Santa Maria
  • Imbé: Santa Terezinha - Rua Farroupilha
  • Imbé: Mariluz - Av. Mariluz
  • Pelotas: Valverde – Trapiche
  • Pelotas: Valverde - Av. Sen. Joaquim A. de Assunção
  • Pelotas: Santo Antônio - Rua Bagé
  • Pelotas: Balneário dos Prazeres
  • Pelotas: Santo Antônio - Av. Rio Grande do Sul
  • Pelotas: Santo Antônio – Restaurante
  • Santa Vitoria do Palmar: Barra do Chuí
  • Santa Vitoria do Palmar: Balneário do Porto - Lagoa Mirim
  • Torres: Praia da Cal - Av. Independência
  • Tramandaí: Jardim Atlântico - Rua das Alamandas
  • Xangri-lá: Rainha Do Mar - Colônia de Férias Banrisul

Devido às consequências do temporal que atingiu o Estado nesta semana, não haverá divulgação de resultado para a Lagoa do Peixoto, em Osório. Em relação aos três pontos monitorados em Viamão, os dados serão divulgados na segunda-feira (22/1). Conforme o corpo técnico da Fepam, a tendência é de condição própria nestes quatro pontos.

Deixaram a lista de impróprios nesta semana os pontos de Barra do Ribeiro, Cerrito, Pedro Osório e Santa Maria. 

A recomendação é que os banhistas evitem o mergulho nos pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. O alerta vale especialmente para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os principais sintomas após o mergulho em áreas contaminadas são diarreia, dor abdominal e enjoos.

Divulgação em parceria com as prefeituras

O monitoramento da qualidade da água é feito semanalmente, e os boletins são divulgados sempre às sextas-feiras no site da Fepam, mídias sociais e no web aplicativo Balneabilidade

Os avisos de local próprio ou impróprio para banho também devem estar em destaque em placas informativas fixadas junto aos pontos de coleta de água. Ressalta-se que a instalação dessas placas e atualização do resultado da semana (próprio ou impróprio) é de responsabilidade das prefeituras e que esta é uma questão de saúde pública.

Classificação

Para identificar se as condições de balneabilidade em determinado local são adequadas, são analisados dois indicadores:

  • Escherichia coli (E.coli), bactéria cuja presença em abundância na água indica contaminação por fezes;
  • e cianobactérias, ou algas azuis, que podem ocorrer em qualquer manancial superficial.

As cianobactérias são analisadas somente nos balneários de Osório (Lagoa Peixoto), Pelotas e Tapes. Os parâmetros utilizados estão previstos nas resoluções Conama 274/2000 e 357/2005.

O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.

Realização

As coletas em água salgada no Litoral Norte e respectivas análises são feitas pela Fepam, por meio da Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit) e da Divisão de Laboratórios (Dilab). O projeto é coordenado pelo Departamento de Qualidade Ambiental (DQA).

Os demais pontos são monitorados com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).

Recomendações aos banhistas

  • Entre na água apenas em local com condição PRÓPRIA para banho.
  • Evite tomar banho, nas primeiras 24 horas após chuvas intensas, em saídas de córregos ou rios que afluem nas praias, pois as águas podem estar contaminadas por esgotos domésticos.
  • Não tome banho em locais com concentração de algas, pois podem conter toxinas prejudiciais à saúde.
  • Tenha atenção especial com crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.

Planilha completa

Texto: Joyce Heurich/Ascom Sema
Edição: Secom

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