Em homenagem aos 104 anos que o poeta Mario Quintana completaria na próxima sexta-feira (30), a Casa de Cultura promove atividades especiais nos dias 28, 29 e 30 de julho. A peça teatral Tem Quintana na Casa e Hora do Conto, atividade para crianças de 4 a 8 anos, são algumas das atrações oferecidas pela instituição, com entrada franca. A CCMQ fica na Rua dos Andradas, 736, e está aberta para visitação de terça a sexta, das 9h às 21h, e sábados e domingos, 12h às 21h.

Tem Quintana na Casa
O teatro mescla projeções, trechos de entrevistas com o poeta e algumas frases publicadas no Caderno H. A peça é conduzida por cozinheiros que preparam o doce predileto do escritor: quindim. Há também depoimentos de alguns amigos, familiares e fãs. O espetáculo ocorre no Teatro Carlos Carvalho (2º andar), nos dias 28 e 30, às 20h e 20h30min, respectivamente. A apresentação de 28 de julho terá tradução para libras.

Hora do conto: O batalhão das letras
O batalhão das letras, de Mario Quintana, é um livro infantil baseado na clássica fórmula do bê de bola, ou seja, o poeta gaúcho usa todos seus recursos de linguagem para desenvolver versos que alfabetizam enquanto encantam. A atividade é uma homenagem do Grupo Nariz Postiço ao escritor. A contação ocorre em 28 de julho, às 15h, na Brinquedoteca Pé de Pilão da Biblioteca Lucília Minssen (5° andar). Agendamento para escolas pelo telefone (51) 3225 7089.

Quintana Multicultural
No dia 29 de julho, às 19h30min, ocorre o seminário Quintana Multicultural, no Teatro Bruno Kiefer (6º andar). Participam do evento, os jornalistas Walter Galvani, Juarez Fonseca, Jurema Josefa e o escritor Cícero Galeano Lopes. A mediação fica a cargo do escritor Juremir Machado da Silva.

Hora do conto: Pé de Pilão
Pé de Pilão é uma história lírica e engraçada, em que a maldade de uma bruxa faz Matias virar pato e sua avó, linda fada, uma enrugada velhinha. A contação é apresentada por Leonor Pereira na brinquedoteca. A atividade será realizada em 30 de julho, às 15h, com agendamento prévio pelo telefone: (51) 3225 7089.

O poeta
Um dos maiores poetas brasileiros. De um humor nada comportado, por vezes ácido, mas com o timing perfeito para provocar risos. Certa vez, Mario Quintana disse: Estou mergulhado em minha época, não vivo em redomas ou bolhas. Estou sempre interagindo, provocando, aprendendo. Disso tudo, resultaram belos poemas, textos, histórias e as famosas frases, publicadas inicialmente na imprensa e depois reunidas em um livro. O título Caderno H (Editora Globo, 1ª edição: 1973), foi justificado pelo próprio autor: Todas as coisas acabam sendo escritas na última hora, na hora h, na hora final. Mario Quintana faleceu em maio de 1994, próximo dos 87 anos, em Porto Alegre.