A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio deverá expandir o sistema de fiscalização de sanidade animal. A base será o Programa de Sanidade Suína, que será estendido para as cadeias de gado de corte, leiteira e aviária. Para o secretário João Carlos Machado, o status sanitário alcançado pelo Rio Grande do Sul deve ser ampliado. Temos um desafio pela frente: manter o mercado externo e buscar uma garantia ainda maior a ser dada aos países que adquirem os nossos produtos, disse nesta quinta-feira (10), reunido com os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa). Os conselheiros apresentaram ao secretário as ações desenvolvidas nas quatro cadeias e o Programa de Sanidade Suína. De acordo com o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, foi realizado nos últimos anos um trabalho exaustivo e competente dos técnicos da Secretaria da Agricultura. Kerber sugeriu que seja ampliada a comunicação entre as Inspetorias Veterinárias, com a instalação de internet. O programa fortaleceu as inspetorias, padronizou a fiscalização nos três estados do Sul, formou técnicos e implementou um sistema de vigilância, além de criar a certificação de granjas e reprodutores suínos. O programa proibiu a comercialização e a distribuição de suínos sem certificação e estabeleceu um maior controle de trânsito, impedindo disseminação da doença de Aujeszky. O diretor do DPA, Cláudio Dagoberto Bueno, lembrou que a condição sanitária do RS é respeitada em todo o mundo mesmo com os imensos problemas financeiros que temos. Machado ressaltou que a busca de autoridade sanitária, principalmente neste momento de expansão da cadeia leiteira com a instalação de novas empresas no Estado. A erradicação da tuberculose é uma meta a ser atingida, revelou.