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Obras concluídas em escolas estaduais neste ano já somam R$ 30 milhões em investimentos

A marca foi atingida com a finalização de 76 demandas entre janeiro e junho

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Esta é a fachada da Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônio Vieira, localizada em Novo Hamburgo. O prédio tem dois andares, várias janelas e unidades de ar-condicionado instaladas. Ele é cercado por uma grade metálica e há vegetação ao redor. A parte superior do edifício tem uma faixa vermelha, enquanto a parte inferior exibe uma faixa amarela. O céu está azul com algumas nuvens, trazendo uma atmosfera agradável. Parece ser um ambiente escolar bem estruturado!
Fachada da Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônio Vieira, em Novo Hamburgo - Foto: Lucas Dorneles/SOP

O total de recursos investidos para a conclusão de obras em escolas estaduais chegou a R$ 30 milhões neste ano, até o momento. A marca foi alcançada na sexta-feira (13/6), com a finalização dos trabalhos na Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Antônio Vieira, em Novo Hamburgo, que recebeu investimento de R$ 400 mil. Os cerca de R$ 6 milhões destinados em cada mês deste ano representam uma média maior do que nos últimos dois anos (R$ 3,9 milhões) e entre 2018 e 2022 (R$ 1,5 milhão). Por meio das secretarias de Obras Públicas (SOP) e da Educação (Seduc), são 76 demandas finalizadas no ano.

“Vivemos uma nova época no Rio Grande do Sul. O governo do Estado, agora, investe mais, em um número maior de escolas e com entregas cada vez mais rápidas. Isso é fruto de um planejamento que coloca os alunos e a comunidade escolar no centro das atenções, recebendo a dedicação necessária para realizar obras perenes e de qualidade, com ambientes modernos, acolhedores e confortáveis”, afirma a titular da SOP, Izabel Matte.

Das 76 obras concluídas neste ano, 22 foram feitas pela contratação simplificada em 21 escolas, com investimento de R$ 4 milhões. O sistema, que agiliza as manutenções nas escolas estaduais, está sendo progressivamente mais adotado, em comparação com os métodos até então vigentes, como as licitações. Muitas das obras concluídas neste ano começaram antes do novo modelo estar presente em todo o Estado, mas a transição está em andamento.

A 1ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), de Porto Alegre, responde pelo maior número de obras concluídas: nove. Em seguida, vem a 2ª Crop, de Novo Hamburgo, e a 14ª, de Santo Ângelo, com oito. Entre os maiores investimentos, a 3ª Crop, de Estrela, está na frente com R$ 3,4 milhões.

Ao montante investido pelo governo somam-se recursos oriundos de parcerias com organizações sociais e a iniciativa privada, que garantiram um aporte de R$ 5,3 milhões.

Reengenharia

Além dos R$ 30 milhões investidos em obras concluídas em escolas em 2025, há mais R$ 249,6 milhões sendo destinados a 218 demandas de 191 instituições, entre trabalhos em andamento, por iniciar ou em fase de contratação.

Os dados espelham as reestruturações pelas quais passaram o Estado e a SOP. Até pouco tempo, o Rio Grande do Sul não conseguia fazer investimentos robustos em infraestrutura, limitando-se a correções pontuais que, muitas vezes, deixavam os maiores problemas intactos. Essa realidade mudou com a recuperação financeira em andamento desde a primeira gestão do governador Eduardo Leite. Aliada a isso, a SOP vem realizando, na gestão iniciada em 2023, uma reengenharia para otimizar processos e modernizar sua atuação.

As obras nas escolas foram agilizadas, e as entregas das recuperações estão aumentando em quantidade e investimento. Em outubro de 2024, por exemplo, a SOP alcançou a marca de 300 trabalhos concluídos nas escolas. No mês passado, esse número já chegou a 400. Somente neste ano, os investimentos do governo do Estado em escolas somam, até o momento, cerca de R$ 280 milhões, entre finalizadas, em execução, por iniciar e em fase de contrato.

Para que as obras sejam concluídas com maior agilidade, a SOP apurou as necessidades das escolas, repensou os processos e promoveu inovações em suas rotinas. São resultados obtidos, por exemplo, com a reorganização do Executivo e com algumas atribuições da SOP sendo assumidas por outras secretarias. Isso permite que ela direcione a atenção principalmente para temas considerados prioritários, em especial os prédios escolares. Também houve mudanças internas, como a criação da Subsecretaria de Obras da Educação.

A SOP mapeou as necessidades das escolas e, juntamente com a Seduc, estabeleceu as prioridades de atendimento. Em paralelo, desenvolveu ferramentas para aperfeiçoar o monitoramento das obras e os fluxos de trabalho, garantindo mais agilidade e transparência na atuação da secretaria. Esses fatores permitiram que agora se tenha um volume de investimentos e um número de obras em escolas sem precedentes nas últimas décadas.

“O trabalho que começamos em 2023, repensando a atuação da secretaria, está mostrando os seus resultados. Com as mudanças internas de processos e mentalidades, queremos deixar um legado de qualificação das obras estaduais, entregando à população, de forma cada vez mais ágil, prédios públicos mais adequados, funcionais, bonitos e confortáveis”, comenta Izabel.

Maiores obras em escolas concluídas em 2025

Texto: Ariel Engster/Ascom SOP
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

 

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