Livre para crescer
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Número de casos confirmados e óbitos, protocolos de segurança, avanço do vírus, UTI sobrecarregadas. Para salvar vidas, é crucial que essas informações sigam dominando os noticiários, as redes sociais, as conversas em casa e os pronunciamentos das autoridades. Porém, para salvar o futuro, é preciso também conversar sobre desenvolvimento e esperança.
Neste momento desafiador, que agrega pandemia e estiagem, o agro gaúcho prova mais uma vez sua capacidade de resiliência. Segue abastecendo a população com uma garra e um profissionalismo que merecem destaque. Agora, é desse setor que vem mais uma excelente notícia: o Rio Grande do Sul está muito perto de conquistar o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação.
Trata-se de uma mudança que vem sendo gestada e planejada há um bom tempo pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e que irá gerar imenso impacto na economia gaúcha. Com a retirada da vacina, o Estado poderá alcançar 70% dos mercados mundiais disponíveis.
Técnicos e especialistas apontam que a retirada da vacinação tem potencial de abrir imediatamente os mercados de Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá.
Só no setor dos suínos, a expectativa é de um aumento nas exportações na ordem de R$ 600 milhões anuais. Ficaremos em pé de igualdade com outros Estados, como Santa Catarina e Paraná.
O ano de 2020 será o último com vacina no Rio Grande do Sul. Para isso, estamos executando um plano sólido, que nos dá as garantias necessárias para propor este novo momento. Até agosto, reforçaremos a defesa agropecuária animal com mais 150 profissionais e 100 veículos.
Cuidar do presente sem esquecer do futuro. É isso que estamos fazendo ao lado do governador Eduardo Leite. A mudança de status sanitário é um vento de esperança em tempos tão difíceis. Significará um Rio Grande livre de aftosa, livre de vacinação e livre para crescer.
Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural