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Busatto assume com determinação de entendimento e superação da crise

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Solenidade de posse do chefe da Casa Civil, Cézar Busatto.
Posse do novo chefe da Casa Civil, Cézar Busatto - Foto: Jefferson Bernardes / Palácio Piratini
Uma nova agenda para o Rio Grande do Sul, de entendimento e superação da crise, foi defendida, nesta segunda-feira (18), pelo novo chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, durante concorrida cerimônia, prestigiada por secretários, parlamentares, empresários e entidades representativas de prefeitos e sociedade civil. No ato, a governadora Yeda Crusius assinou o termo de posse de Busatto ao cargo. Tenho uma determinação da governadora de buscar o entendimento com todos, inclusive com a oposição. Ninguém deve ficar fora, garantiu. Conforme o novo chefe da Casa Civil, o entendimento orientado pela governadora é amplo. Vamos tentar buscar todos os setores da sociedade, da nossa base e da oposição. Não queremos resolver o problema da governadora, nós queremos resolver o problema do Rio Grande, disse, após o ato, realizado no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). Busatto deixou clara uma questão: A governadora está determinada a liderar este movimento e me chamou para isso. Estamos prontos para isso, frisou ele, numa referência ao entendimento. Chegou a hora Na visão de Busatto, o Judiciário está disposto, a Assembléia está disposta, o Ministério Público, empresários, povo gaúcho está ansiando por isso. Está chegando a hora de colocarmos em prática os nossos velhos ideais: Getúlio Vargas uniu o Rio Grande, por que Yeda Crusius não pode unir o Rio Grande se ela está tão determinada a isso? Precisamos de uma nova página da nossa história. Precisamos sair desta agenda da crise, de disputas, de pequenas intrigas e convocar uma agenda positiva que nos coloque à altura dos desafios que o Rio Grande tem perante o Brasil e o mundo. Busatto falou da nova realidade. Não precisamos estar brigando entre nós enquanto outros crescem e se desenvolvem. Esta é a questão que está colocada para todos nós. Deus queira que eu consiga ajudar a governadora Yeda Crusius a fazer esta obra política que o Estado está precisando, assinalou ele, para acrescentar: Faz 35 anos que estamos marchando como caranguejos. Não conseguimos nem pagar a folha de pessoal – a que ponto chegamos - os municípios estão carentes, sem recursos para saúde, estradas e educação. Agenda mínima O chefe da Casa Civil destacou que é importante se dar conta do que aconteceu e tentar construir uma agenda positiva mínima. Não quero que ninguém deixe de trabalhar nas suas convicções. Cada partido tem as suas visões. Mas será que não tem cinco, 10 pontos nos quais poderemos somar forças e fazer acontecer para colocar o Rio Grande em outro patamar?. Busatto garantiu ter vindo para o governo para isso. É só isso o que vou fazer e me dedicar. É para isso que a governadora me chamou. Yeda Crusius explicou sua meta em 2008 vinculada à presença de Cézar Busatto no comando da Casa Civil. Trabalhamos exatamente em nome do que é bom para o Estado. O povo ao nos eleger, indicou que o Estado não suporta mais o eterno jogo de que para um ganhar o povo tem que perder. Agora, para um ganhar, todo o povo tem que ganhar junto. Está na hora de amadurecermos isso. Creio que com a ajuda do Busatto vamos escrever uma página mais compreensível do entendimento no Estado. Segundo a governadora, o entendimento é possível mesmo com as diferenças políticas, inclusive radicas que temos. Na avaliação feita por Yeda Crusius, a ação do governo visa a tentar evitar que ao se estender a mão para um pacto que se faça, neste aperto de mão, não se encontre a outra mão por uma simples questão de ela pertencer a um outro campo. Por isso, Yeda ressaltou: Acho que com a ajuda de Busatto o entendimento vai se dar. União O secretário-geral de Governo, Delson Martini, deixou a interinidade da chefia da Casa Civil e saudou a chegada de Cézar Busatto ao governo Yeda Crusius. Temos a certeza de que mais uma vez estaremos afinados e empenhados no firme de propósito de diálogo sério e franco com toda a sociedade, com o objetivo de construir uma agenda mínima capaz de unir o Rio Grande do Sul, afirmou ele. Cézar Busatto destacou o aprofundamento da polarização político-partidária ocorrido simultaneamente com o agravamento da crise. O fato trouxe prejuízos incalculáveis aos nossos municípios e comunidades, deteriorando nossos indicadores de qualidade de vida e convivência e fragilizando nossa economia. Mas, disse ele, não têm faltado avisos da sociedade aos líderes políticos de que é preciso criar um ambiente político de entendimento. O chefe da Casa Civil citou o resultado das últimas duas eleições para governador, como uma rejeição popular à polarização. A eleição da governadora Yeda Crusius em 2006 foi novo recado dos gaúchos nas urnas para buscarmos o entendimento. Para evitar a volta à polarização, os gaúchos deixaram de lado suas idiossincrasias e elegeram uma mulher - e gaúcha por opção, disse. Segundo ele, a solução para a crise do RS não é uma questão de governança, não de governo. Articulação A Casa Civil, assinalou Busatto, por determinação da senhora governadora, e por exigência dos novos tempos, renovará seu perfil, passando a pautar-se por uma concepção de articulação política aberta. Ele agradeceu a Yeda pelo convite e ao prefeito José Fogaça – na prefeitura Busatto era, até então, secretário de Coordenação Política e Governança Local. Yeda elogiou o trabalho dos dois chefes da Casa Civil anteriores, Luiz Fernando Záchia e Delson Martini, e afirmou ter valido a pena a espera do novo condutor político. A sua vinda amplia uma articulação política de quem já foi deputado estadual e temporariamente deixou suas funções da prefeitura para ajudar a escrever o Pacto. É um condutor de transformações para o Estado, transformações para o coletivo, disse Yeda saudando Busatto.
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