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A tarefa do diálogo

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Por Eduardo Leite

Em um Estado como o Rio Grande do Sul, que tem pressa e carece de soluções efetivas e consensuais, nenhuma tarefa é mais urgente do que o diálogo. Por isso, em meio a um mergulho na máquina pública para encontrar a melhor forma de aplicar a proposta de gestão escolhida nas urnas, dedicamos parte considerável destes velozes primeiros dias de governo para construir promissores caminhos de entendimento.

Investimos energia política para moldar um ambiente de convergência. Este foi o sentido do calendário de conversas que mantivemos com todos os atores ligados à produção de um novo horizonte para a administração pública no Estado.

Estamos ouvindo os demais poderes, olhando no olho de todos os deputados, sentando à mesa com sindicalistas e empresários, abrindo canais de interlocução com Brasília – ou seja, empreendemos uma agenda de diálogo para superar as desconfianças e incompreensões sobre as essenciais medidas que virão.

Sem pirotecnias, este governo movimenta-se para construir um consenso estratégico em torno de uma agenda de soluções. E acreditem: isso não é trivial. Se o diagnóstico para os problemas do Rio Grande do Sul é antigo, conhecido de todos, é claro que a falta de um ambiente político e institucional receptivo foi uma barreira à aplicação de projetos que redesenhassem as perspectivas do nosso Estado. É porque faltou diálogo que não saímos do lugar.

Um governo é um organismo exigente. Em um curto espaço de tempo, mesmo com a intensidade da crise fiscal, retomamos a previsibilidade no pagamento do salário do funcionalismo – que segue atrasado mas pelo menos com uma previsão para entrar na conta dos servidores –, equalizamos compromissos na área de educação e iniciamos a busca pelo reequilíbrio nas contas na Saúde. Na Segurança, vamos apresentar nos próximos dias um plano estadual com o qual queremos marcar a nossa atuação no tema.

Trabalhamos para concentrar, no primeiro semestre de 2019, as ações que serão o eixo da nossa proposta de gestão. Além da coragem para agir e do desprendimento para aceitar as consequências das medidas que virão, é preciso um pouco de paciência e boa vontade para acreditar na força do diálogo que estamos colocando em prática. O diálogo é um bem intangível: não dá para ver, mas é possível senti-lo, principalmente quando se pode comemorar as consequências da sua capacidade de realização.

Governador do Estado do Rio Grande do Sul

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