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Fase solicita à Justiça uso de videoconferência para segurança de jovens

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A Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) encaminhou, nesta terça-feira (25), documento ao Ministério Público Estadual e ao Poder Judiciário solicitando o aprofundamento da discussão a respeito das custódias de adolescentes para a realização de audiências em função do resgate ocorrido em Novo Hamburgo nessa segunda-feira (24). A fundação propõe utilizar o sistema de videoconferência, alternativa que já vendo sendo empregada em indivíduos do sistema penal adulto.

Mesmo que nos últimos dois anos a Fase tenha executado mais de 14 mil custódias na Região Metropolitana, com um total de três resgates neste período (dois em Porto Alegre e um em Novo Hamburgo), o presidente Robson Luis Zinn destaca que é preciso empregar a tecnologia em favor da segurança dos servidores e dos próprios adolescentes. "As audiências por videoconferência são hoje a única solução imediata para debelar essa situação", afirmou.

A instituição prevê na capital a construção de duas salas de videoconferência, uma para as unidades do Complexo Cruzeiro e outra para as unidades na Avenida Padre Cacique. No interior, as salas especiais seriam localizadas nas respectivas unidades. O investimento em videomonitoramento em execução em todas as unidades da Fase possibilitará a capacitação técnica necessária para implantar e consolidar as audiências com interatividade por vídeo.

Texto: Marcelo Vaz/Fase
Edição: Gonçalo Valduga/Secom 

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