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Investir na avicultura colonial permite renda extra com pouca mão de obra

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Investir na avicultura colonial permite renda extra com pouca mão de obra?
Produtores recebem orientações da Emater-RS sobre como obter renda extra com avicultura colonial - Foto: Mateus de Oliveira/Emater-RS

Garantir mais um salário mínimo dedicando apenas uma hora diária para manejo das galinhas e um turno por semana para comercialização dos ovos é uma alternativa ao produtor rural que deseja ampliar sua renda. O modelo de sistema viário é uma das inovações apresentadas na Casa da Emater/RS-Ascar, durante a 17ª Expoagro Afubra, na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo. Considerada a maior feira do Brasil voltada à agricultura familiar, a Expoagro se encerra nesta quinta-feira (23).

Na área da avicultura colonial, o modelo de sistema aviário comporta até 300 galinhas poedeiras ou 500 para corte. O fornecimento de água é feito com um bebedouro tipo niplles, em que a água pinga somente quando as aves bicam a ponteira, evitando desperdício, umidade na cama e, consequentemente, sujeira.

"Assim como o bebedouro, os alimentadores podem ser regulados de acordo com o tamanho e necessidade das aves através de um sistema de roldanas e manivela, que facilita o trabalho", explica o engenheiro agrônomo da Emater Marcel Durigon. O modelo disponibiliza ração duas vezes por dia, na quantidade de 120 gramas por galinha. "No restante do tempo levantamos para incentivar que elas saiam para se exercitar, pastar e caçar no pátio, o que também é uma exigência para que os ovos sejam considerados coloniais e garantam o bem-estar das aves", acrescenta.

Até o final do dia, quem for à Casa da Emater na Expoagro poderá conferir informações e demonstrações sobre agroindústria familiar, apicultura, avicultura colonial, artesanato e turismo rural, bovinocultura de leite, energia fotovoltaica, oficina de processamento de carnes, ovinocultura, piscicultura, saneamento ambiental, secagem e armazenagem de grãos, segurança alimentar, solos, cooperativismo e associativismo, classificação e certificação, gestão sustentável e uma cozinha didática.

Texto: Mateus de Oliveira, de Rio Pardo
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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