As primeiras ações do Plano Nacional de Segurança Pública já estão em andamento no Rio Grande do Sul. Duas estruturas da iniciativa, apresentada oficialmente na semana passada pelo ministro em exercício da Justiça e Segurança Pública, José Levi Mello do Amaral Júnior, já desenvolvem atividades. São as do Comitê Executivo Plano Nacional de Segurança Pública e da Coordenação Integrada de Inteligência de Segurança Pública (CIISPE).

O primeiro, presidido pelo secretário Cezar Schirmer, é responsável por toda a coordenação do Plano Tático Local de Porto Alegre. O segundo, formado por órgãos federais, estaduais e do município de Porto Alegre, é responsável pela interlocução e troca de informação dos setores de inteligência das instituições, ampliando em muito a capacidade operacional, a eficiência e a efetividade das ações a serem desenvolvidas pelos órgãos envolvidos.

Participam da CIISPE a Coordenação Geral de Inteligência do Ministério da Justiça (CGI/MJSP), o Departamento de Inteligência de Segurança Pública (DISP/SSP), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC), Instituto Geral de Perícias (IGP), Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e Guarda Municipal/POA.

Reforço do policiamento ostensivo

O deslocamento do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) se dará tão logo sejam solucionadas as questões hoje enfrentadas pelos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, fatos que demandaram do Ministério da Justiça e Segurança Pública uma atenção em caráter emergencial. A garantia foi dada ao secretário Cezar Schirmer nessa terça-feira (14), pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Celso Perioli.

De acordo com o Plano Nacional de Segurança e o acordo de cooperação assinado com o governo do Rio Grande do Sul, as ações previstas para o estado incluem o uso de 600 policiais, dos quais 200 da FNSP e 400 da Brigada Militar, com repasse de recursos para pagamento de horas-extras.

Texto: Claiton Silva/SSP
Edição: Léa Aragón/ Secom