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Comitiva da província chinesa de Shandong conhece instalações do Irga

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Visitantes buscam uma relação de longo prazo entre a academia e o governo do Estado, universidades e entidades, para cooperação em culturas de cereais
Visitantes buscam uma relação de longo prazo entre a academia e o governo do Estado, universidades e entidades, para cooperação - Foto: Sérgio Pereira/Irga

Uma comitiva de seis integrantes da Academia de Ciências Agrícolas da província de Shandong, na China, conheceram, nesta sexta-feira (29), o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Os visitantes, que estão em Porto Alegre desde quinta-feira (28), buscam uma relação de longo prazo entre a academia e o governo do Estado, universidades e entidades, para cooperação científica em culturas de cereais, como arroz e milho, entre outros.

Recebidos pelos diretores técnico, Maurício Fischer, e comercial, Tiago Barata, participaram da visita o presidente da academia, Zhou Lin, e os diretores Zhang Zheng, Guo Honghai, Wang Changjun e Wang Jianghui, e o professor Zhang Jung. Acompanhados de integrantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT), eles assistiram a uma apresentação sobre o Irga e desgutaram alimentos à base de arroz preparados especialmente pela equipe de gastronomia e eventos do instituto.

Fischer falou sobre o funcionamento do Irga, sua origem, finalidade e abrangência e ressaltou a importância econômica do cereal para a metade sul do Estado e a América Latina. O diretor técnico também destacou a qualidade do arroz gaúcho. 

A visita ao Irga integrou programação iniciada pela SDETC, junto ao secretário Fábio Branco, que, por meio de ofício, instituiu o grupo de trabalho para cooperação técnica conjunta entre a academia e o Estado. Na programação para esta sexta-feira, também estavam previstas visitas às secretarias de Estado da Agricultura e Pecuária (Seapa) e de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR), além Fundação Estadual de Pesquisas Agropecuárias (Fepagro) e Emater.

A organização tem como objetivo promover o desenvolvimento na área agrícola a partir de novas tecnologias, com pesquisas que visam elevar a produtividade das lavouras através de plantas mais resistentes. É responsável, por exemplo, pela tecnologia que permitiu o cultivo de batatas-doces livres de vírus (virus-free).

Possui diversos institutos de pesquisa voltados a áreas específicas, como cultivos, biotecnologia, vegetais, entre outros. Realiza parcerias com outros institutos de pesquisa e conta com programas de intercâmbio científico e tecnológico na área agrícola com outros países, como Venezuela e Brasil, além da Bahia, estado-irmão da província de Shandong.

A academia possui sede em Jinan, em Shandong, localizada na região costeira do leste da China e uma das principais bases de produção agrícola do país. É conhecida como celeiro de grãos e outros produtos, como algodão, ervas medicinais, frutas, cânhamo e tabaco, contando com o maior PIB agrícola do país.

Texto: Luciara Schneid/Irga
Edição: Cristina Lac/CCom 

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