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Montenegro abre a safra de citros com previsão otimista de colheita

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safra de citrus
Depois da solenidade, convidados colheram bergamotas no pomar da família Steffen - Foto: Itamar Pelizzaro/SDR

Os citricultores do Vale do Caí que participaram da 16ª Abertura da Safra de Citros, em Montenegro, esperam colher cerca de 162 mil toneladas de laranjas, bergamotas e limões nesta safra, desempenho semelhante ao do ano passado. A projeção foi feita nessa quarta-feira (27), no Sítio Steffen, na localidade de Vapor Velho. No Rio Grande do Sul devem ser colhidas mais de 430 mil toneladas de citros.

O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, participou do ato, representando o governador José Ivo Sartori. Minetto destacou que o Vale do Caí comporta todo o setor produtivo, desde a produção de mudas e insumos, até a industrialização e a comercialização, com tecnologia, associativismo e apoio de assistência técnica e extensão rural. "Aqui temos demonstrada a importância desta cadeia, com mais de 3 mil produtores envolvidos na região", disse Minetto.

O secretário observou que a SDR tem a responsabilidade de trabalhar com a agricultura familiar e o cooperativismo. No Rio Grande do Sul, são cerca de 15 mil famílias produzindo cítricos, a maior parte destinada ao mercado de frutas frescas. A citricultura gaúcha está organizada em pequenos pomares, com área média entre 2 e 3 hectares.

Segundo o assistente técnico regional em Sistema de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Derli Paulo Bonine, o clima favorável, com chuvas abundantes e regulares, aliada às boas condições da estação, têm garantido o bom desenvolvimento dos frutos. "Desde a floração, que se iniciou ainda na primavera do ano passado, as chuvas foram suficientes e bem distribuídas, possibilitando a umidade do solo e o bom crescimento dos frutos", ressaltou. "O resultado são frutos de intensa cor alaranjada na casca e com excelente equilíbrio entre acidez e teor de açúcar".

Para o anfitrião da solenidade de abertura da safra, Jean Carlo Steffen, foi um dia alegre para a família. "Na nossa propriedade, a citricultura existe desde o ano de 1927, com uma guinada em 1998, quando decidimos produzir orgânicos", disse. Hoje, a família trabalha com 20 mil pés de laranjas e bergamotas, associados aos produtores ecologistas Companheiros da Natureza e integrados à rota turística Sabores e Saberes. "A nossa produção alcança 215 toneladas por safra, entre frutas para o consumo ao natural e para produção de sucos", diz.

Também participaram do ato o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Marcos Regelin; o prefeito de Montenegro, Luiz Américo Alves Aldana; o assistente técnico estadual em Fruticultura da Emater/RS-Ascar, Antônio Conte; o diretor-presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Adoralvo Antônio Schio; secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Antônio Edson da Cruz Padilha; gerente adjunto da Emater/RS-Ascar, Carlos Lagemann; e o representante da Câmara Setorial de Citricultura Eduardo Schroder, além de secretários, vereadores, representantes de entidades ligadas ao setor e agricultores.

O evento foi realizado pela prefeitura e pela Câmara Regional de Citricultura, com o apoio da SDR e Emater/RS-Ascar, Centro de Formação de Agricultores de Montenegro (Cetam), Grupos Organizados do Lar (GOL), Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (Oase), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), Cooperativa dos Fruticultores da Agricultura Familiar (Coofrutaf), Associação de Fruticultores de Montenegro e Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter) do Vale do Caí.


Texto: Ascom SDR, com informações de Tiago Bald da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado 
Edição: Léa Aragón/CCom

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