Estado e prefeitura fecham parceria para construção de abrigo para moradores de rua em Porto Alegre
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Entre as ações discutidas para atender a população de rua de Porto Alegre, Estado e a prefeitura acertam detalhes para a construção de um novo abrigo na cidade utilizando-se da área física ociosa no prédio onde está instalado o Centro Humanístico Vida, na Zona Norte. O próximo passo será uma visita ao local conforme acertaram, na semana passada, o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, César Faccioli, o presidente da FASC, Marcelo Soares, o vereador João Carlos Nedel, o diretor do Departamento de Políticas sobre Drogas da Secretaria, Rangel Cardoso, dirigentes da FGTAS e representantes da arquidiocese de Porto Alegre.
Segundo Faccioli, "é preciso seguir a lógica da emancipação de moradores de rua. Primeiro temos que construir as condições para que sejam resgatadas. Enquanto isso, precisamos garantir sua sobrevivência”. O secretário referiu-se a ações sociais de apoio aos que vivem na rua e ainda não têm a ajuda do poder público.
O presidente da FASC, Marcelo Soares, disse que a prefeitura entra com os recursos financeiros e de pessoal para a criação do novo espaço (abrigo ou república) e o Estado com a área física. A Fundação, por meio da sua rede de proteção, atende, atualmente, 1.216 pessoas entre crianças, adultos e idosos.
O vereador João Carlos Nedel, representando a Câmara Municipal na reunião, defendeu a retirada das pessoas da rua por meio do acolhimento, lembrando que todo cidadão tem direito a vida com dignidade. O diretor do Departamento de Políticas sobre Drogas da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, Rangel Cardoso, sugeriu o aproveitamento social de veículos apreendidos pela polícia. Alguns desses veículos, ao invés de irem a leilão, podem ser adaptados e utilizados para o atendimento a população de rua, afirmou Rangel.
Texto: Ascom SJDH
Edição: Léa Aragón/CCom