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Rio Grande do Sul poderá abrigar polo de engenharia biomédica

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PORTO ALEGRE,RS, BRASIL, 13.05.2015: O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, recebeu, na noite desta quarta-feira(13), o diretor do Instituto Central de engenharia Biomédica e Diretor de Medical Valley (Cluster da Saúde) na Alemanha, Sr.
Comitiva de pesquisadores alemães e brasileiros foi recebida pelo governador José Ivo Sartori no Piratini - Foto: Karine Viana/Palácio Piratini ©

Uma comitiva formada por pesquisadores alemães e brasileiros foi recebida pelo governador José Ivo Sartori, nesta quarta-feira (13), no Palácio Piratini. Liderados pelo diretor do Instituto Central de Engenharia Biomédica da Alemanha (ZIMT) e do Medical Valley (cluster da saúde), Tobias Zobel, o grupo tem como objetivo estimular o surgimento de um polo tecnológico para engenharia aplicada à medicina, no Vale do Sinos, que será o maior do país.

"Queremos aplicar aqui um cluster similar ao Medical Valley", explicou Zobel, ao detalhar para o governador o projeto previsto para o Parque Tecnológico de São Leopoldo - Tecnosinos. "A intenção é unir academia, indústria, governo e rede de saúde, nos moldes do modelo europeu, instalado em Nuremberg, Região da Bavária”, completou.

De acordo com Tobias Zobel, os principais hospitais gaúchos aplicam até R$ 2 bilhões em tecnologia. No caso de concretizar a parceria para o "Vale da Saúde", em São Leopoldo, os recursos ficariam no Estado.

"É uma oportunidade que o Rio Grande do Sul não pode desprezar. Queremos formalizar um eixo de cooperação nesta área de interesse ao Estado", disse o governador. O passo seguinte é buscar parcerias para viabilizar o projeto.

A internacionalização do Vale da Saúde está sendo desenvolvida e implementada pelo governo alemão em três países: Brasil, China e Estados Unidos. A criação do Vale na região gaúcha e a vinda de empresas ligadas à saúde também vão ao encontro dos objetivos da Unisinos, uma vez que a universidade busca desenvolver e investir cada vez mais nessa área.

Clusters são grupos de empresas específicas – geralmente pequenas e médias empresas (MPEs) – e outros atores de suporte relacionados, que cooperam juntos em um local específico. Ao trabalhar juntas, as MPEs podem ser mais inovadoras, criar mais empregos e acelerar o acesso de pacientes a novos produtos, do que se elas trabalhassem sozinhas. 

Texto: Anamaria Bessil/Palácio Piratini
Edição: Cristina Lac/CCom

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