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Técnicos da Saúde e Segurança Pública vacinam contra raiva cães do Presídio Central

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vacinação contra raiva
Ação prevene circulação do vírus entre os 84 animais que auxiliam na vigilância da unidade prisional - Foto: Gabriele Rocha/SES

Os cães que pertencem ao canil do Presídio Central de Porto Alegre começaram a ser vacinados nesta segunda-feira (11) contra a Raiva. A ação é fruto de parceria inédita entre as secretarias estaduais da Saúde e da Segurança Pública e visa a prevenir a circulação do vírus entre os 84 animais, que auxiliam na vigilância da unidade prisional. 

Para o diretor do Presídio Central, tenente-coronel Marcelo Barboza, a parceria com a Saúde é de grande importância para o controle da doença nos animais do canil. “É a primeira vez que estabelecemos uma ação conjunta em relação aos cães, e precisamos muito deste acompanhamento técnico”, ressaltou o diretor. 

De acordo o Programa de Controle e Profilaxia da Raiva Humana do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), a Raiva é uma doença que possui três ciclos: o aéreo que envolve morcegos hematófagos e urbanos; o terrestre, que abrange canídeos silvestres (como por exemplo, o zorro), e o urbano, que atinge cães e gatos. 

“O ciclo urbano é o mais perigoso, pois os animais estão em contato direto com o ser humano”, ressalta a veterinária Ana Luísa Tartarotti, técnica do CVES. “O vírus é transmitido pela saliva e sua transmissão pode ocorrer entre humanos”, completa. A técnica orienta que, em caso de suspeita da doença, a pessoa deve procurar uma Unidade de Saúde. O tratamento completo é composto por aplicação de soro antirrábico no local da mordida ou contato, além de cinco doses da vacina específica. 

Segundo dados do CVES, não há atualmente registros de circulação do vírus da raiva em caninos e felinos no Estado. “As variantes que circulam no Rio Grande do Sul hoje se concentram nos morcegos, bovinos e equinos. No entanto, como esses animais podem interagir com os cães e gatos e transmitir o vírus, é importante que seja feita a prevenção”, conclui Ana Luísa.

 

Texto: Ascom Saúde
Edição: Léa Aragón/CCom

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