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Executivo da IBM afirma que a informação é o novo combustível da economia inteligente

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8º Fórum Internacional de TI do Banrisul
O norte-americano Bernie Meyerson participou de painel do 8º Fórum Internacional de TI do Banrisul - Foto: Divulgação/Banrisul

No segundo e último dia do 8º Fórum Internacional de TI do Banrisul, nesta quinta-feira (7), no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, o norte-americano Bernie Meyerson, vice-presidente de Inovação da IBM - uma das principais empresas mundiais em pesquisa, inovação e tecnologia -, afirmou  que a informação é o novo combustível da economia inteligente, o cognitive computing. "É a ferramenta que vai possibilitar fazer uma pergunta, de forma natural, em linguagem comum, e receber do sistema sugestões de respostas geradas a partir de análise de forma intuitiva. Porém, como no caso do ser humano, é preciso fazer a pergunta de maneira completa e correta", salientou.

O executivo da IBM ressaltou, no entanto, que esta ferramenta jamais substituirá o ser humano. "Ela apenas vai otimizar e reunir a informação importante e realmente relevante sobre determinado assunto, e disponibilizá-la ao profissional da área, que, este sim, poderá estudar, aperfeiçoar e trocar informações com a máxima agilidade e eficiência."

Meyerson observou que a informação é gerada, atualmente, com uma velocidade espantosa. "Cerca de 90% dos dados disponíveis foram gerados apenas nos últimos dois anos. Por isso, uma ferramenta que faça a análise e qualifique esses dados é o diferencial que importa. A correta utilização da informação, de forma inteligente, além de agilizar, é uma economia para quem o faz", frisou.

Ele citou, como exemplo, a medicina. "O médico nunca vai deixar de existir. O que vai acontecer é que ele terá ao seu dispor o máximo de informações relevantes e confiáveis sobre os casos de sua área ou especialidade. Isto, sim, pode e deve ser o grande diferencial para diagnósticos e curas cada vez mais eficientes. Mas quem vai efetuar o diagnóstico ainda, e sempre, será o profissional da área médica", ressaltou.

Perspectivas - No painel O Mercado e as Perspectivas da Economia Inteligente, Ricardo Munhoz, executive director da empresa Vertical Markets LATAM – Atos, tratou sobre a nova dinâmica de captação de clientes. "Os usuários são diferentes e possuem necessidades diferentes. Desta forma, são micros segmentados." Ele explicou que cada um vive num contexto: alguns estão na fase universitária, outros estão casados e ficam mais com as famílias, ou seja, é feito um estudo aprofundado do DNA das pessoas para a captação. "Conhecendo o cliente, sabendo de suas preferências, as empresas estabelecem uma relação de confiança com eles."

Já Antônio Campos Falcão, sales solution architect da empresa Verifone, discorreu sobre a tecnologia beacon, um hardware pequeno que é plugado na parede ou instalado num balcão, utilizando o bluetooth para detectar a proximidade de outros dispositivos. "Um exemplo prático é quando a pessoa entra num supermercado e pelo seu celular o estabelecimento detecta que o cidadão está lá, e começa a enviar mensagens com promoções daquele local. Eles conhecem pela 'nuvem' (cloud) o DNA do cliente." Falcão disse que os beacons permitem que os comerciantes forneçam aos clientes experiências mais relevantes e personalizadas, sendo que a principal característica é a personalização.

Meios de pagamento - No primeiro painel da tarde desta quinta-feira (7), Os Meios de Pagamento e as Tendências da Sociedade, foram apresentadas as perspectivas do cenário diante das inovações possibilitadas pelo crescimento do uso de dispositivos móveis nos últimos anos.

Em sua fala, o diretor de Produtos da Visa, Alessandro Rabelo, apresentou o fenômeno da tokenização, tecnologia que permite a substituição de dados confidenciais do usuário para uso em diferentes plataformas, como smartphones, conferindo mais agilidade e segurança nas transações efetuadas.

O multidisciplinary architect da IBM/Apple, Avi Alkalay, ressaltou a grande mudança de comportamento operada pelo surgimento dos smartphones, especialmente a partir de 2007, quando do lançamento do primeiro iPhone. De acordo com Alkalay, a popularização desses aparelhos, além de aumentar o número de pessoas constantemente conectadas, cria para as empresas o desafio de surpreender esses usuários. "Quem lida com mobilidade tem de almejar causar um efeito ‘uau’ no usuário", afirmou.

No painel Tecnologia e Inovação em Economias Emergentes, que contou com a presença do chief of Government Affairs Department Safe Tech LLC da Rússia, Vadim Ianborisov, e do senior director financial services da HCL da Índia, Rajesh Venkatachalam, foi destacado que os avanços tecnológicos e as mudanças de hábitos da sociedade são fenômenos globais que têm afetado significativamente as economias emergentes, como a Rússia e a Índia.  

Texto: Assessoria de Comunicação/Banrisul

Edição: Rui Felten/CCo

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