Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Jacini defende uso da mão de obra prisional em encontro com diretores da Fiergs

Publicação:

Apenados
?A capacitação profissional e a promoção do trabalho aos apenados são consideradas prioridades para o sistema penitenciário.? - Foto: Rodrigo Ziebell?/ SSP

O planejamento estratégico da Segurança Pública e a utilização da mão de obra prisional pautaram o encontro do secretário Wantuir Jacini com os diretores da Federação ?e do Centro ?das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs/Ciergs?). No evento, ocorrido nessa terça-feira (7), o secretário ouviu depoimentos de empresários e respondeu a questionamentos sobre o planejamento proposto para atual gestão? da SSP?.

Com relação à filosofia de trabalho que pretende implementar, Jacini citou o pleno emprego dos recursos tecnológicos e as ações de inteligência policial como a base para o desenvolvimento das ações. "A inteligência artificial, que é aquela encontrada nos bancos de dados, será o nosso diferencial. São registradas mais de um milhão de ocorrências por ano no Rio Grande do Sul. Um conhecimento sobre a rotina da criminalidade que ainda não foi explorado de forma correta", disse.

??A capacitação profissional e a promoção do trabalho aos apenados são consideradas prioridades para o sistema penitenciário. "Trata-se de um dos eixos centrais no processo de ressocialização, junto ao ensino, à assistência médica e à assistência religiosa ecumênica", afirmou Jacini. Outro ponto salientado é a diferença nos indicadores de reincidência criminal. "Nos presos que não exercem nenhuma atividade laboral (os índices) superam 75%, enquanto os apenados que trabalham apresentam percentuais inferiores a 2%", acrescentou.

O presidente da Fiergs/Ciergs, Heitor José Müller, observou que a entidade trabalha junto ao Estado com cursos desenvolvidos por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). "Já atuamos em diversos presídios e podemos aumentar ainda mais essa parceria, via nossas escolas móveis", avaliou. O presidente também considerou viável o fomento à mão de obra prisional, através do estabelecimento de um sistema que garanta segurança no ambiente de trabalho e dignidade aos presos que exercerão atividades nas empresas.

Participaram da reunião cerca de 50 empresários de diversas regiões do Estado. Também estiveram presentes a superintendente dos Serviços Penitenciários, Marli Ane Stock, e o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública, Alciomar Goersch.


?Texto: Claiton Silva  
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

Portal do Estado do Rio Grande do Sul