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IPE Saúde e prefeituras debatem atendimento a servidores municipais

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PORTO ALEGRE, RS, BRASIL 17.03.15: Ocorreu na manhã de hoje (17 ), no auditório da Famurs, em Porto Alegre,  reunião de trabalho entre dirigentes da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e do Instituto de Previdência do
Novo modelo de convênio entre IPE e prefeituras está sendo avaliado, baseado na segurança para a rede de prestadores, no - Foto: Karine Viana/PalácioPiratini

Representantes do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipergs), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e de cerca de 30 prefeituras reuniram-se nesta terça-feira (17) para tratar do atendimento em saúde aos servidores municipais. O diretor de saúde do IPE, Antônio de Pádua Vargas Alves, e o chefe de gabinete, Ivan Barreto, afirmaram que a intenção é garantir a assistência médica a todos os servidores municipais. No encontro, eles representaram o novo presidente do IPE, José Alfredo Pezzi Parode, que estava em Brasília, acompanhando o governador José Ivo Sartori.

A discussão sobre os contratos do IPE com cerca de 90 prefeituras começou em 2014, quando houve o reajuste das alíquotas dos planos de saúde. Desde então, a Famurs solicitou a prorrogação dos contratos – o que foi atendido pela atual gestão do instituto, com a manutenção dos convênios até o dia 1º de abril – e a renegociação das alíquotas. A maioria das prefeituras firmou os novos contratos com o IPE. Restam apenas 35. Há o indicativo de que algumas dessas prefeituras não assinarão os novos contratos, tentando garantir o atendimento aos servidores municipais através de ação judicial.

"O IPE vai continuar buscando instrumentos para que seja mantido o reajuste", afirmou Ivan Barreto. Ele relatou que o percentual de 18% a 22% é resultado de um estudo técnico que considera as diferenças de adesão e de sinistralidade entre os municípios. "Não podemos dar o mesmo tratamento a uma prefeitura que tenha 4 mil servidores vinculados ao IPE e a outra que tenha 10 beneficiários", explicou.

Ivan Barreto também esclareceu que o reajuste atende a apontamentos do Tribunal de Contas do Estado, órgão de fiscalização e controle externo. "Os municípios questionam as alíquotas diferenciadas, mas eu creio que os prefeitos terão a sensibilidade de, junto com a direção do IPE, buscar o melhor entendimento para que o atendimento médico aos usuários em todo o Estado não sofra descontinuidade", afirmou.

A respeito da criação de um novo modelo de convênio entre o IPE e as prefeituras, Ivan Barreto falou que está sendo avaliada uma nova sistemática, baseada na segurança para a rede de prestadores de serviços, no atendimento aos beneficiários e, sobretudo, no equilíbrio financeiro do instituto. “O novo presidente, José Parode, que deve assumir nos próximos dias, foi muito claro na sua posição de transparência e de controle dos gastos públicos, que passa exatamente pelo controle das despesas. Queremos dar continuidade a essas tratativas para que os servidores municipais não sofram com a descontinuidade do atendimento em saúde”, reiterou.

Texto: Sílvia Lago
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

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