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Cultura e prefeitura de Pelotas anunciam atividades do Biênio Simoneano

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Cultura Simões Lopes
Em frente à lápide, manifestações de respeito a Simões Lopes Neto - Foto: EDUARDO BALESKE/ Especial-

No dia em que se completam 150 anos de nascimento do escritor gaúcho João Simões Lopes Neto, segunda-feira (9), a Secretaria da Cultura e a prefeitura de Pelotas, em parceria com o Instituto João Simões Lopes Neto e o SESC divulgaram oficialmente a programação do Biênio Simoneano (2015-2016), oficializado pelo Decreto nº 52.278/2015. Entre as atividades anunciadas está o lançamento do Almanaque do Bicentenário de Pelotas, volume 3, produzido pela Gaia Cultura & Arte com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), marcado para esta terça-feira (10), às 19h, na Secretaria Municipal de Cultura.

De acordo com a prefeita em exercício, Paula Mascarenhas, o Biênio – criado para celebrar os 150 anos de nascimento do escritor (9/03/1865) e o centenário da sua morte (14/06/2016) – é, na verdade, o registro do período de ápice de um tempo significativo que se iniciou em 2010, quando a publicação do Cancioneiro Guasca completou cem anos. Em 2012, os Contos Gauchescos fizeram cem anos dando prosseguimento às comemorações, em 2013 as Lendas do Sul e, em 2014, os Casos do Romualdo. 

Para Paula, que foi a primeira presidente do Instituto João Simões Lopes Neto - de 1999 a 2008 -, as atividades dos dois próximos anos darão oportunidade para que as pessoas possam redescobrir, valorizar e divulgar a obra de Simões. "O Biênio será a oportunidade de unir várias instituições em torno do legado deste escritor, de divulgar ainda mais sua obra e de identificar, definitiva e concretamente, Pelotas como a cidade de Simões Lopes Neto", disse. 

Após a entrevista, com a participação do secretário Victor Hugo, os simoneanos cumpriram o tradicional ritual de visitar o túmulo do escritor, no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, no Fragata. Estiveram presentes o diretor de Cultura do SESC-RS, Sílvio Bento, o presidente do Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN), Antonio Carlos Mazza Leite, o ex-presidente do instituto Henrique Pires e os pesquisadores Mario Mattos (ex-vice-presidente do IJSLN) e Fausto José Leitão Domingues, entre outros.

Em frente à lápide, manifestações de respeito por aquele que hoje é considerado, por estudiosos e críticos, o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul e um dos maiores escritores brasileiros. Sua produção literária valoriza a história do gaúcho e suas tradições. Victor Hugo citou Sartre: "A imortalidade é o que a gente deixa para as gerações seguintes". 


Texto: Prefeitura de Pelotas
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

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