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Pesquisador polonês conhece Laboratório de Microbiologia Agrícola da Fepagro para projeto mundial

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Tomasz Stepkowski entre os pesquisadores gaúchos Luciano Kayser e Bruno Lisboa, que integram o projeto da coordenado pela UFRGS
Tomasz Stepkowski entre os pesquisadores gaúchos Luciano Kayser e Bruno Lisboa, que integram o projeto da coordenado pela UFRGS - Foto: Solange Brum/Fepagro

A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) recebeu nesta segunda-feira (2) a visita do pesquisador polonês Tomasz Stepkowski, da Universidade de Varsóvia. Tomasz conduz um projeto de pesquisa que identifica espécies de bactérias do gênero bradyrhizobium, promotoras da fixação do nitrogênio em leguminosas, e veio conhecer o Laboratório de Microbiologia Agrícola da Fepagro, especialista nacional na área.

A Fepagro atua em parceria com a UFRGS em projeto similar, coordenado pela professora Luciane Passaglia, do departamento de Genética da universidade, que busca mapear a diversidade e distribuição geográfica dessas espécies de bradyrhizobium. “Nós fazemos o mapeamento no Rio Grande do Sul, coletando amostras por todo o Estado, e o projeto do Tomasz é mais amplo, pois estuda essas bactérias em âmbito mundial”, destaca. De acordo com Stepkowski, o Brasil é um dos países com maior diversidade desse tipo de bactéria.

O objetivo do projeto do pesquisador polonês é identificar espécies de bradyrhizobium e avaliar se há diferenças entre as encontradas no Hemisfério Sul e no Hemisfério Norte e, para isso, utilizará os dados do projeto conduzido pela Fepagro e pela UFRGS. O material recolhido no Rio Grande do Sul pelas duas instituições leva em consideração a diversidade dos pontos de coleta, em termos de clima, tipo de solo, vegetação, entre outros parâmetros. Os pesquisadores da Fepagro que integram o projeto coordenado pela UFRGS são Luciano Kayser, Bruno Lisboa, Anelise Beneduzi e Gilson Schlindwein.

Referência nacional - Em meados dos anos 1970, a Fepagro abrigou os estudos que avaliaram o efeito de inoculação da soja com bactérias fixadoras do nitrogênio atmosférico, em comparação ao uso de adubos nitrogenados sintéticos. Devido a esse pioneirismo, o Laboratório de Microbiologia Agrícola da Fundação é referência nacional na área de inoculantes, sendo o único laboratório no Brasil credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para realizar análises dos produtos biológicos de uso agronômico atualmente comercializados no país.

Texto: Elaine Pinto
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação 

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