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SPH garante conclusão da dragagem do Rio Gravataí até o final do ano

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Meta é deixar o trecho com quatro metros de calado (profundidade), sendo que 40 mil metros cúbicos já foram removidos
Meta é deixar o trecho com quatro metros de calado (profundidade), sendo que 40 mil metros cúbicos já foram removidos - Foto: Divulgação/SPH

Se depender da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), a principal exigência da Yara Brasil Fertilizantes, na área de logística, para investir R$ 1 bilhão na ampliação das suas unidades no Rio Grande do Sul será atendida até o final de 2015. Trata-se da dragagem do canal de navegação do Rio Gravataí, que dá acesso à sede da empresa.

A garantia é dada pelo superintendente interino da SPH, Renato Moura. Segundo ele, o trecho que está sendo dragado vai da ponte da Rodovia do Parque (BR-448) até a ponte da BR-116, em Canoas, e tem um custo estimado de R$ 4,5 milhões, recursos totalmente bancados pelo Tesouro do Estado. A previsão da SPH é de que sejam retirados 70 mil metros cúbicos de sedimentos. Desse total, 40 mil metros cúbicos já foram removidos.

"Trata-se de um serviço de alta complexidade, tendo em vista as condições ambientais do Rio Gravataí, bastante assoreado, onde são encontrados todo tipo de lixo, desde pedaços de automóveis, eletrodomésticos, pneus, restos de construção civil, além de muita matéria orgânica proveniente do esgoto doméstico e industrial", afirma o técnico em hidrologia da SPH Pedro Obelar.

O objetivo da dragagem é deixar o trecho com quatro metros de calado (profundidade). "Com a retomada do calado oficial a hidrovia do Gravataí, as embarcações que atualmente precisam operar com carga reduzida, poderão atuar com carga plena, beneficiando não só a YBF, mas todos os terminais ali localizados, incluindo a refinaria Alberto Pasqualini," informa Renato Moura.

Mas as obras de dragagem do Gravataí, segundo o superintendente interino da SPH, não ficarão limitadas ao trecho atual. “Tão logo seja concluída essa fase está prevista a dragagem dos trechos próximos ao Arroio das Garças, Saco do Cabral e Humaitá, entre a BR-448 e a ponte do Guaíba, representando a retirada de um volume estimado em 300 mil metros cúbicos de sedimentos”, informa Moura. 

Texto: Clara de Borba/Assessoria de Comunicação SPH
Edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

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