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Comissão acompanhará projeto da usina binacional Garabi-Panambi

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Usina binacional Garabi-Panambi
Representantes da região das Missões foram recebidos pelo secretário Redecker (à direita) para tratar de reivindicações acerca - Foto: Divulgação/Secretaria de Minas e Energia

O governo do Estado acolherá um documento a ser elaborado pela Associação dos Municípios das Missões (AMM), relatando as preocupações e reivindicações da região em razão do projeto de construção da usina hidrelétrica binacional de Garabi-Panambi. Também será formada uma comissão integrada por prefeitos dos municípios das Missões, deputados e um representante da Secretaria Estadual de Minas e Energia, para acompanhar o projeto e tratar de questões referentes aos impactos da obra junto ao governo estadual e a Eletrobrás - responsável pela construção junto com a empresa argentina Ebisa. 

Essas providências foram definidas nesta quarta-feira (11) à tarde, em reunião de prefeitos de municípios das Missões com o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker. Participaram também vereadores de São Borja e o deputado estadual Eduardo Loureiro, que será o representante da Assembleia Legislativa na interlocução com o governo do Estado.

Ficou acertado ainda que Redecker agendará uma audiência com o ministro de Minas e Energia, em Brasília, para tratar do assunto, e que a comissão representativa das Missões buscará um encontro com a diretoria da Eletrobrás, da qual deverão participar também autoridades municipais, estaduais e lideranças regionais.

"Até o momento, não tínhamos documentos e informações sobre o andamento das tramitações da hidrelétrica Garabi-Panambi. Com a participação da Associação dos Municípios das Missões vamos trabalhar, a partir de hoje, nas tratativas do projeto", disse Redecker, enfatizando que o governo Sartori resgatou a Secretaria de Minas e Energia.

A projeção da Eletrobrás é de que a hidrelétrica Garabi-Panambi terá capacidade instalada de 2.200 megawatts. O investimento é estimado em US$ 5,2 bilhões. Para construção da usina, deverão ser atingidos pelo alagamento cerca de 73 mil hectares.

Texto e edição: Redação Palácio Piratini/Coordenação de Comunicação

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