Novo secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Wantuir Jacini assumiu a pasta nesta terça-feira (06), reafirmando o compromisso com o combate ao crime e com a otimização dos serviços da Secretaria. No ato solene que marcou a transmissão do cargo, Jacini salientou que a segurança pública tem o dever de proteger o direito natural do homem. “O que mais importa é combater os crimes contra a vida e o patrimônio”, disse.

Com relação ao perfil de sua gestão, Jacini ressaltou a necessidade de avaliar bem o atual cenário e definir com convicção os nomes que comandarão os órgãos da segurança pública no Estado. "Estou formando a equipe, conhecendo os problemas e as soluções em andamento. Sei que terei ao meu lado instituições abnegadas e dispostas ao trabalho". 

Segundo o secretário, 84% dos crimes no Estado ocorrem em 19 cidades. "Essas localidades terão foco na nossa gestão. No entanto, não deixaremos de assistir aos demais municípios", garantiu.

A trajetória de Jacini como secretário de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul caracterizou-se pelos investimentos em tecnologia, ação forte das corregedorias e de inteligência policial. “Sei que posso agregar conhecimentos específicos na área da segurança. Iremos somar esforços no sentido de dar continuidade aos projetos bem sucedidos, aprimorar aqueles que julgamos necessários e implementar ações que dialoguem com as demandas das sociedade gaúcha”, completou.

Presente ao ato, o vice-governador, José Paulo Cairoli, destacou que a primeira missão de um governo é o processo de escolha dos quadros. “Sartori e eu trabalhamos para identificar as pessoas que farão com que o RS avance. Este é um processo que se constrói com melhorando aquilo que já existe, e não destruindo o que foi feito por administrações anteriores”, afirmou.

O ex-secretário Airton Michels parabenizou o novo governo pela escolha de Jacini. “Uma agradável surpresa, principalmente pela coragem que demonstra em assumir a segurança no RS após oito anos à frente desta secretaria no Mato Grosso”, disse. “Trata-se de um Estado complexo, com uma ampla região de fronteira, onde ele lidou com duras questões e atuou de maneira firme no combate ao tráfico de drogas”, completou Michels.