CEEE normaliza serviço de energia para 90% dos clientes
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As rajadas de vento de quase 130 km/h em Porto Alegre, provocadas pelo temporal na noite de sábado (20), derrubaram postes e árvores, que romperam fios e causaram desarmes em redes de alta e baixa tensão.
Na área de concessão da CEEE Distribuição, 130 mil clientes tiveram o fornecimento interrompido logo após o início do temporal. Para reverter o quadro, mais de 1.100 pessoas trabalharam intensamente desde o início do temporal e, ainda na manhã de domingo, cerca de 75% das unidades consumidoras já haviam sido religadas.
Ao meio-dia de hoje, 22, restavam 10 mil clientes sem energia em função do temporal, sendo que a maior parte das ocorrências concentra-se na Zona Norte da Capital, em Viamão e Alvorada. Não é possível fazer uma previsão da normalização do serviço, mas as equipes estão trabalhando ininterruptamente para resolver os problemas no menor tempo possível e a expectativa é de que a maior parte das ocorrências seja concluída ao longo desta segunda-feira.
A CEEE reafirma seu compromisso de empreender todos os esforços para restabelecer o fornecimento aos seus clientes no menor prazo possível, apesar da intensidade do temporal e da complexidade dos problemas. Os profissionais da companhia estão trabalhando contínua e ininterruptamente para consertar os estragos causados pela contingência e agradecem a compreensão dos consumidores.
Região Metropolitana foi a mais afetada
As rajadas de vento atingiram de forma mais intensa as regiões Metropolitana, da Campanha e proximidades de Camaquã. Na RM, as cidades com maior número de ocorrências são Porto Alegre, Viamão, Alvorada e Eldorado do Sul. As principais causas das interrupções foram quedas de árvores e postes (mais de 100 foram substituídos apenas no domingo), rompimento de cabos e interferência da vegetação na rede (110 podas foram realizadas só ontem).
O desligamento programado para realização de melhorias na Subestação Porto Alegre 14 (que abastece a zona sul da Capital), que estava previsto para o início da manhã de domingo, foi suspenso. A CEEE realocou as dezenas de profissionais destacados para o trabalho para o atendimento de emergência, a fim de reforçar o efetivo, já ampliado por contratações emergenciais feitas ainda durante a noite.
Segurança durante temporais
A CEEE Distribuição alerta para alguns cuidados que devem ser tomados em temporais. Não se aproxime nem toque em cabos rompidos ou caídos. Avise imediatamente a CEEE Distribuição pelo 0800 721 2333.
Em áreas alagadas, desligue a chave geral (disjuntor) do imóvel e, caso esteja na rua, afaste-se da rede elétrica. A água é condutora de energia e há risco de choque elétrico, mesmo sem contato direto com a fiação.
Durante chuva forte com raios, procure abrigar-se em local seguro. Em casa, retire todos os aparelhos da tomada até que a intensidade da chuva diminua.
Torpedo para informar falta de luz
A maneira mais rápida de comunicar falta de luz à CEEE é por torpedo. Basta enviar um SMS para 27307 com a palavra LUZ e o número de instalação (localizado no quadro amarelo da conta de luz). Além disso, a Central de Atendimento (0800 721 2333) e as agências estão também disponíveis (confira endereços e horários de atendimento no site www.ceee.com.br).
Quando há temporais, o número elevado de ocorrências e as condições geográficas (distância, dificuldade de acesso por alagamentos, queda de árvores e de barreiras) podem provocar aumento do tempo para o restabelecimento da energia elétrica.
A CEEE Distribuição prioriza o atendimento das situações que envolvem risco de vida, serviços essenciais (como saúde, água e segurança) e, após, conforme os procedimentos estabelecidos pela ANEEL, as demais ocorrências, conforme o número de unidades consumidoras atingidas.
Seguindo este critério, são verificados e reparados subestações, alimentadores (redes de média tensão), redes de distribuição e, por último, casos individuais. É importante ressaltar que, em áreas alagadas, por motivos de segurança, o fornecimento de energia só pode ser restabelecido após a normalização do nível da água.
Texto: Imprensa CEEE
Edição: Redação Secom