Mais seis quilômetros da nova pista da ERS-118 foram concluídos e entregues aos usuários da rodovia, nesta quinta-feira (23), pelo Governo do Estado. O trecho liberado vai do km 12 ao km 19, em Gravataí, e integram o lote de obras entre Sapucaia do Sul e o município, passando por Esteio e Cachoeirinha. Dos 22 quilômetros do total da obra da nova pista, 11 quilômetros já foram liberados, o que significa 50% da obra de duplicação concluída.

"Estamos resgatando um compromisso com a população. Mesmo com as dificuldades, avançamos e investimos. Essa ação demonstra que o Estado recuperou a capacidade de realizar obras complexas, como a ERS-118", afirmou o secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. A obra total está orçada em R$ 134 milhões. No início dos trabalhos, em julho de 2006, foram investidos R$ 18 milhões. A partir de 2012, o Estado investiu R$ 70 milhões. "O restante dos recursos já está garantido pelo governo", confirmou o secretário.

Conforme o gerente da obra pela Secretaria-Geral de Governo, José Thadeu Almeida, o cronograma da ERS-118 prevê quilômetros restantes que deverão ser concluídos até o final de 2015. A área que segue impedida por ocupações comerciais (do km zero ao km 3,5 do lote 3) está em processo decisório na Justiça. As 1.076 famílias que residiam às margens da rodovia contam com novas moradias por meio do programa Aluguel Social, do Governo do Estado, e  têm sua inclusão garantida no programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Projeto
O projeto prevê ainda a construção de sete viadutos, três pontes e 14 passarelas. Dois viadutos estão praticamente concluídos, dois em obras e dois com previsão de licitação, assim como as pontes. No caso das passarelas, o processo está na última fase antes da licitação final, ou seja, a de elaboração do projeto arquitetônico. A pista antiga está em fase de drenagem e recuperação.

ERS-118
A ERS-118 é considerada uma das principais rotas econômicas da Região Metropolitana. A duplicação da rodovia é uma demanda histórica dos gaúchos. Já foram investidos R$ 85 milhões oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de resíduos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto sobre combustível já extinto no país. O custo total da obra é de R$ 222 milhões, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2015.

Texto: Anamaria Bessil
Edição: Redação Secom